AVM – INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSORA: MÔNICA MACHADO
GRUPO CABO FRIO 40º: PAULA DUARTE VIANNA
ELIANA HELENA DOS SANTOS DE SOUZA
ESTRATÉGIA ADEQUADA???
Pensamos, que esta seja sim, uma estratégia adequada, uma vez que o professor é o grande facilitador na construção do conhecimento, e compete a ele tornar esta aprendizagem prazerosa e significativa para o aluno.
COMENTÁRIO DO VÍDEO
Por um lado há a necessidade de comunicação rápida, que é útil e funcional por conseguir expressar a mensagem a seu destinatário. Num outro lado há até um “emburrecimento” da juventude que só usam o microcomputador, mas não conseguem expressar suas idéias de maneira convencional, como por exemplo numa redação. Enfim, nenhum extremo é saudável, mas as regras da língua são para serem seguidas e usadas em todas as situações.
INSERÇÃO DE UMA CONTRIBUIÇÃO
Neste espaço, colocamos três versões do Hino Nacional Brasileiro. A primeira é a versão oficial,cujas especificações legais estão a seguir; a segunda traz o Hino com seus versos na ordem direta de sua estrutura sintática; e a terceira versão é uma adaptação livre, ou seja, uma versão simplificada, a fim de facilitar o entendimento dos alunos, principalmente os do ensino fundamental.
HINO NACIONAL BRASILEIRO
Lei n. 5.700 - de 1º de setembro de 1971
Art. 6º: O Hino Nacional é composto da música de Francisco Manoel da Silva e do poema de Joaquim Osório Duque Estrada, de acordo com o que dispõem os Decretos n. 171, de 20 de janeiro de 1890, e n. 15.671, de 6 de setembro de 1922, conforme consta dos Anexos ns. 3, 4, 5, 6 e 7.
Parágrafo único. A marcha batida, de autoria do mestre de música Antão Fernandes, integrará as instrumentações de orquestra e banda, nos casos de execução do Hino Nacional, mencionados no inciso I do artigo 25 desta Lei, devendo ser mantida e adotada a adaptação vocal, em fá maior, do maestro Alberto Nepomuceno.
Hino Nacional Brasileiro
Primeira Versão (oficial)
I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida", no teu seio, "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glórias no passado.
Mas, se ergues da Justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, à própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!
Segunda Versão (em ordem direta)
I
As margens plácidas do Ipiranga ouviram O brado retumbante de um povo heróico, E o sol da liberdade brilhou Em raios fúgidos, no céu da Pátria, nesse instante.
Se conseguimos conquistar o penhor dessa igualdade
com braço forte,
Ó liberdade ,
nosso peito desafia a própria morte em teu seio!
Salve! Salve!
Ó Pátria amada,
Idolatrada .
Brasil , um raio vívido, um sonho intenso
de amor e de esperança desce à terra,
Se A imagem do Cruzeiro resplandece
em teu céu formoso, risonho e límpido.
És belo, és forte , impávido collosso,
Gigante pela própria natureza,
E o teu futuro espelha esta grandeza .
Ó Pátria amada!
Tu és, Brasil, terra adorada
Entre outras mil .
És mãe gentil dos filhos deste solo ,
Brasil, Patria amada !
II
Ó Brasil, florão da América,
Fulguras, iluminado ao sol do Novo Mundo,
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo.
Teus campos risonhos e lindos têm mais flores
Do que a terra mais garrida;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida mais amores" no teu seio.
Salve! Salve!
Ó Pátria amada,
Idolatrada .
Brasil, o lábaro estrelado que ostentas
seja símbolo de amor eterno ,
E o verde-louro desta flâmula diga
- Paz no futuro e glória no passado .
Mas, se ergues a clava forte da Justiça,
Verás que um filho teu não foge à luta.
Quem te adora nem teme à própria morte.
Ó Pátria amada!
Tu és, Brasil, terra adorada
Entre outras mil .
És mãe gentil dos filhos deste solo ,
Brasil, Patria amada !
Terceira Versão (simplificada)
I
Nas margens tranqüilas do riacho Ipiranga se ouviu
Um grito muito forte de um povo heróico ,
E, nesse instante,
O sol da liberdade brilhou no céu do Brasil,
Com seus raios muito cintilantes.
Nós conseguimos conquistar, com muitas lutas,
A garantia de sermos iguais aos outros.
Ó Liberdade,
Desafiamos a própria morte
Quando estamos junto a ti.
Viva! Viva!
País amado e adorado.
Brasil, um sonho forte, como um raio muito luminoso,
De amor e de esperança desce à terra,
Se a imagem das estrelas do Cruzeiro do Sul,
Brilha em teu céu bonito, risonho e claro.
Pela sua própria natureza és um gigante,
Gigante corajoso, és belo, és forte,
E o teu futuro vai ser grande como tu.
Brasil , Pátria querida,
Entre tantas outras nações,
Tu és a mais adorada.
Brasil, Pátria amada,
És a mãe querida dos filhos
Que nasceram aqui!
II
Localizado para sempre em terras magníficas,
Banhado por um oceano e pela luz de um céu imenso,
Brilhas, Brasil, jóia das Américas,
Iluminado com o sol deste Continente.
Teus campos, risonhos e lindos,
Têm mais flores do que a terra mais enfeitada.
Nossas florestas têm mais vida.
Nossa vida mais amores,
Quando estamos junto de ti.
Viva! Viva!
País amado e adorado.
Brasil, que a tua bandeira estrelada
Seja um símbolo de amor eterno!
E que o verde-amarelo desta bandeira diga:
"Nós temos glórias no passado e no futuro teremos paz".
Mas se levantares a arma forte da justiça,
Verás que um brasileiro não foge de uma luta!
E quem te adora não tem medo nem da morte.
Brasil , Pátria querida,
Entre tantas outras nações,
Tu és a mais adorada.
Brasil, Pátria amada,
És a mãe querida dos filhos
Que nasceram aqui!
E assim, caminhando às vezes pela tortuosa e obscura linguagem parnasiana, segue chamando
carinhosamente o Brasil de "impávido colosso", "florão da América", "mãe gentil de seus filhos",
além de deslumbrar-se com as maravilhas desse berço esplêndido onde o país se acha instalado,
ao som do mar e à luz do céu profundo, chegando mesmo a plagiar Gonçalves Dias que via nossas
vidas com mais amores e nossos campos lindos, risonhos e com mais flores do que a terra mais garrida!
Não faltam também rompantes patrióticos, como "se ergues [ergueres] a clava forte da justiça, verás que um filho teu não foge à luta" e que "quem te adora não teme nem a própria morte".
Não se trata de ingenuidade poética nem compromisso político. O que pulsa nessa letra é o retrato profético de uma nação em seu berço, crente no futuro e buscando o respeito do mundo.
Causa-nos tristeza e frustração ver um hino, com tanto conteúdo e sutilezas, ser interpretado na
maioria das vezes com displicência e descaso por autoridades, estudantes, atletas e tantos outros
participantes de destaque em solenidades oficiais. Sem qualquer escrúpulo de pieguice, será que uma melhor compreensão dessa linguagem de época não nos ajudaria a recuperar um pouco daquele espírito romântico que nos ajudou a construir uma noção de pátria e a trabalhar nossa auto-estima?