sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Charge

GRUPO: TODAS EM UM SÓ BARCO
Cristiane Feitosa Americano
Gisella Bezerra de Mello
Leandra Ribeiro de Almeida
Marcia Raquel Lains Sampaio
Rosane Barbosa Marendino
Rosilene Pereira Barrento da Silva






A inserção dos meios de comunicação na escola, especialmente na pública, clama por atenção para a exclusão digital. Este é um tema amplamente discutido pela importância dos meios de comunicação na sociedade e pelas mudanças acarretadas quase que diariamente pelas novas tecnologias. As fronteiras espaço-temporais foram abolidas, mas a escola pública continua delimitada por fronteiras físicas, clamando pela inserção dos novos conhecimentos deste universo on line.

A Internet é o símbolo dos novos fluxos de da intemporalidade. Apesar disso, somente 30% da população brasileira têm acesso a este meio de informação desenraizado, virtual e sideral, complexo em uma rede sistêmica, por onde articulam mercados,mercadorias, capitais,tecnologias, força de trabalho,que agilizam e generalizam as articulações, integrações,tensões, fragmentações e mudanças socioculturais e político-econômicas pelos quatro cantos do mundo.Entretanto, em meio a globalização, cuja principal característica é a anulação das fronteiras físicas e a alteração da noção espaço-temporal, o espaço cibernético propicia a exclusão de milhões de pessoas do acesso aos principais meios de comunicação da atualidade: o computador e a Internet. Essas pessoas cada vez mais distantes do pólo que domina o mundo precisam ser inseridas urgentemente, pois a tendência é que essa aumente cada vez mais.É preciso assegurar na escola o acesso das camadas socialmente excluídas. Na charge vemos o menino chegando em caa com um computador, mal sabendo do que se tratava, e os pais olhando abismados, como se fosse algo de outro planeta, algo desconhecido, um outro mundo fora de sua realidade.
Portanto, a implementação de projetos que incluam o meio digital no ensino se torna imprescindível, na inserção social e econômica, e também na participação política. Do contrário, as novas tecnologias continuarão ampliando o distanciamento entre ricos e pobres, aumentando a porcentagem do analfabetismo: o digital. No entanto, a inclusão digital nas instituições educacionais está longe do mero ato de comprar computadores e enviá-los às escolas. É preciso que exista um trabalho pedagógico de auxílio, formação técnica e educacional, para não formar pessoas apenas capacitadas a utilizar computadores, mas aptas a questionar e utilizar esse meio de comunicação para maior participação na sociedade.

2 comentários:

Grupo: Construir. disse...

Muitas mudanças ocorridas na história da humanidade relacionadas às transformações tecnológicas mudam os instrumentos de produção,consequentemente modificadas com as relações sociais. Na sociedade atual, as tecnologias da informação e da comunicação estabelecem novas relações sociais e as instituições de ensino passam a ser influenciados por esta tecnologia, que impulsiona um novo estilo de vida.As
transformações ocorridas ao longo da história estão relacionadas às mudanças tecnológicas.A inserção das tecnologias na educação não deve ser a implementação de computadores e tecnologias de maneira mecanicista, sem um planejamento que reflita a utilidade no processo de ensino-aprendizagem. A tecnologia deve ser incorporada como um instrumento de auxílio ao processo educativo a serviço do ser humano e da educação.

Alessandra Zaharoff disse...

Comentário da Alessandra Luz:

Não apenas fronteiras físicas, como também fronteiras sócio-econômicas...

Soube de um vizinho que passou em um concurso para dentista no interior do AM. Quando chegou em seu local de trabalho, descobriu que não havia eletricidade, tampouco telefone na cidade!!!

O desafio que ele enfrentou, nós também enfrentamos: como utilizar as novas tecnologias se, em muitos locais nem energia há?