sexta-feira, 13 de novembro de 2009

"Nós somos a máquina"

Web 2, espaço virtual, onde, o ser humano, através de várias linguagens, revela seus pensamentos, através de diversos falares. Com liberdade de expressar: diferentes conteúdos, sem preocupação com a forma; de construir valores, sem preocupação com a ética; de formar opinião, sem compromisso com ideologias.

Assim, sentimentos, aspirações, sonhos, certezas, dúvidas e enganos viajam através do mundo, tecendo redes de informações, unindo pessoas que se identificam com os conteúdos apreendidos e os recriam, tornando a máquina mais complexa, mais rápida, com mais informação.
Ao pensar no poder da literatura, na importância que tem na formação da personalidade, é necessário refletir sobre o que esta sendo assistido e compartilhado no espaço virtual.
Muito se fala a respeito da questão da autoria na rede. Ora, se todos fazemos parte da máquina, se todos nós somos a máquina, o conceito de autoria individual começa a perder seu espaço, cedendo lugar a enciclopédias virtuais criadas e constantemente atualizadas pelos próprios usuários, bem como a disponibilização de textos integrais em formato digital pelos próprios autores e escritores (http://www.paulocoelho.com.br/port/index.html).
Afinal, neste mundo digital e globalizado, organizado em teias de relações interpessoais, onde termina o "eu" e começa o "outro"? Como poderíamos definir "o que é de um" e "o que é do outro" em documentos colaborativos escritos por vários autores ou mesmo softwares desenvolvidos por equipes de engenheiros e designers?
Hoje vemos adolescentes e jovens lendo variados livros em seus PCs, discutindo assuntos em sites. Precisamos quebrar o paradigma de que a leitura só é boa, ideal, em livros de papel. As novas gerações veem o mundo de outra maneira e a escola precisa participar desse "nosso mundo".
Por que não buscar a informação na rede? Já ultrapassamos o tempo em que pesquisas eram feitas a partir de livros antigos, guardados em uma grande biblioteca. Hoje, a tecnologia nos permite o armazenamento destes e de tantos outros dados em uma rede digital, onde todos estamos conectados o tempo inteiro, assim como em pequenos dispositivos eletrônicos, como o Kindle (http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1342232-6174,00.html ).

A informação está a todo instante ao nosso alcance. E ela não é estática. A informação da atualidade encontra-se em constante mutação. Como bem diria Raul Seixas, uma "metamorfose ambulante" (http://www.youtube.com/watch?v=eyMfDcP79Js).
A Educação não deve ser pensada de outra forma: de acordo com vários autores e pensadores, entre eles Nietzsche, a educação deve ser um processo contínuo que permita ao indivíduo construir, desconstruir e reconstruir conhecimentos. Desta forma, entendemos o ensino da Língua Portuguesa no contexto que ora nos cerca: devemos aliar a tecnologia, na medida do possível, aos conteúdos indicados pelos PCNs.
A dualidade do nosso mundo: o novo e o antigo podem coexistir!!!


4 comentários:

Alessandra Zaharoff disse...

Título da Postagem: "Nós somos a máquina"

Componentes do Grupo ("Os sem-grupo!!!"): Alessandra Luz, José Carlos, Luciana Carvalho e Nídia Souza.

Alessandra Zaharoff disse...

Comentário da Luciana Carvalho:

" A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado...". Considerando que o desenvolvimento das competências leitoras é fundamental para que se possa atuar com autonomia nas sociedades letradas é importante, sim , a diversidade de textos, mas devem estes textos terem funções, finalidades que possam transformar e formar opiniões.

Alessandra Zaharoff disse...

Comentário da Alessandra Luz:

Como bem diria Cazuza, "o tempo não pára...". Da mesma forma, podemos compreender a Educação como um todo: nós, professores e alunos temos que nos manter constantemente "antenados" com o mundo ao nosso redor, procurando construir, desconstruir e reconstruir conceitos e conhecimentos a todo momento, em um contínuo processo de ensino-aprendizagem.

Corpo e Movimento disse...

"Nós somos a máquina"

Grupo: Fé em Deus
Cristina Tinoco dos Santos
Diana Mattos da Silva
Rosimeire Oliveira de Moraes

Antes de começar gostaríamos de parabenizar o grupo pelo tema escolhido.
O texto está muito bom!

Dando continuidade ao texto da maquina julgamos importante falar um pouco sobre:

A Internet nos emburrece ou nos deixa mais inteligentes?

Tudo é ponto de vista.

Dizer que a Internet “EMBURRECE” pode ser o extremo mesmo vendo os resultados em massa acontecendo dia após dia.

É preciso encará-la como uma ferramenta. Se for algo mecânico, repetitivo torna-se ruim para a saúde do indivíduo. Mas se for com qualidade, reflexão, questionamento... Por que não dizer que “DESENVOLVE” ?

Não podemos nos deixar levar por máquinas, sistemas. O ser humano é quem as criou. Então, calma! Não vamos nos deixar envolver.

É só continuar utilizando da criatividade, sabendo dosar seu uso que tudo ficará bem.

Com isso, voltamos ao dito em sala de aula: A informática é muito boa mas, ... não substituirá o professor. É preciso saber conduzir para um bom aprendizado.

Mas e quanto a tecnologia fora da sala de aula? Fora do âmbito acadêmico? Voltamos a falar: a família também pode mudar a sua estrutura. Deixar de ser patriarcal para ser nuclear. E Agora deixar de ser nuclear para ser composta de dois pais, ou duas mães, ou quem sabe avó, mãe, tia (somente mulheres), companheiros e filhos adotivos ( lembrando que filho adotivo não foi parido pela mesma mãe mas foi gerado no coração!).

Bem , não importa a forma desta família, e sim, a qualidade de vida, a atenção, o acompanhamento, enfim, estar presente na vida de suas crianças. E aí sim, internet passa a ser “irada”! Assim como, jogar bola de gude no quintal é “legal”!